JAMES FRANCO E BRIAN CRASTON SÃO AS ESTRELAS DESSA COMÉDIA PRA LÁ DE EXAGERADA.

Quando o filme começou, ainda na primeira meia hora, me lembrei de “Entrando numa fria” com Ben Stiller e Robert De Niro. Tudo isso porque o fio condutor da história é basicamente o mesmo. Uma família super tradicional que vai conhecer o noivo da filha mais velha.
Aqui Ned (Brian Craston de ‘Trumbo” e “Breaking Bad”)) é um pai super conservador que viaja com sua esposa Barb (Megan Mullaly) e o filho caçula Scotty (Grifinn Gluck) para a Califórnia na véspera de Natal para conhecer o namorado da filha Stephanie (Zoey Deutch). Até aí tudo normal se o namorado em questão não fosse o maluco exagerado e excêntico Laird (James Franco), um jovem que ficou bilionário muito cedo por desenvolver jogos para a internet.
A partir daí os conflitos são inúmeros. Para começar há o conflito de geração. Ned é dono de uma gráfica familiar, cheio de funcionários que já fazem parte da família. Enquanto isso Laird mal conhece quem trabalha para ele.
Ned tem valores profissionais bem conservadores e ainda não entendeu que está perdendo clientes para o mundo virtual. Por outro lado Laird é um criador dos tempos modernos onde a tecnologia é a principal (se não única) fonte de renda e de consumidores do seu negócio.
As situações que se apresentam são exageradas, porém são elas que fazem o filme funcionar.
Laird faz de tudo para agradar e conquistar a família da amada.
E é um exagerado sem tamanho a ponto de tatuar uma foto deles nas costas, o que o torna, estranhamente, ingênuo para algumas coisas.
O filme diverte principalmente nas cenas que exploram o conflito de gerações. Ned é o passado. Laird representa o futuro. Ele mora em uma mansão altamente tecnológica onde o papel é completamente desnecessário e é justamente o papel a matéria prima do trabalho de Ned.
E adivinha quem é o produtor do filme ? Ben Stiller. Sabia que tinha o dedo dele aí.O roteirista é o mesmo de “Entrando numa fria” e o diretor (John Hamburg) é o mesmo de “Quem vai ficar com Polly”.
Certamente este não é um filme para se discutir fotografia, direção e arte. Sua função é fazer rir da forma mais despretensiosa possível, mesmo que tudo pareça absurdamente exagerado. 

A estréia está prevista para o dia 16 de março.

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