Série de furtos de cabos de energia causa prejuízos e revolta moradores de Águas Claras
Moradores de Águas Claras estão enfrentando sérios transtornos por conta de sucessivos furtos de cabos de energia na região. Os crimes mais recentes ocorreram na noite de sábado (26), na Rua 13 Norte, e novamente na madrugada desta terça-feira (29), na Rua 25 Norte e também na Rua 28 Norte. Como consequência, a situação, além de causar oscilações no fornecimento de energia, gerou queima de eletrodomésticos e eletrônicos em diversos apartamentos.
Prejuízos em série
No caso do residencial Ilha de Manhattan, localizado na Rua 13 Norte, o furto de cabos resultou em oscilação elétrica que danificou a placa de porta do elevador e o amplificador de antena. Além disso, vários moradores relataram a queima de aparelhos como televisores, geladeiras e micro-ondas.
Por sua vez, na Rua 25 Norte, o novo furto deixou os prédios operando com apenas uma fase de energia desde às 4h da manhã. Apesar de diversos chamados abertos à Neoenergia, moradores relatam que as equipes comparecem ao local, mas não resolvem o problema de forma definitiva.
“Estamos desde as 6h30 desligando todos os aparelhos para não perder mais nada, inclusive geladeira. Os elevadores seguem fora de funcionamento”, afirmou uma moradora.
Da mesma forma, a situação se repetiu também na Rua 28 Norte, onde, segundo informações da concessionária de energia, aproximadamente 30 metros de cabos foram levados nesta terça-feira (29). Assim como nas outras quadras, os moradores relatam que a energia permanece instável e que novos prejuízos com aparelhos queimados foram registrados.
Em nota, a Neoenergia informou que equipes estão atuando na substituição dos cabos furtados dessas três ocorrências. Entretanto, ainda não há prazo definido para a normalização completa do serviço.
Cobrança por investigação e ação efetiva
Diante da frequência dos crimes, moradores pedem uma atuação mais firme por parte das autoridades. A cobrança é para que a Administração Regional de Águas Claras, a Neoenergia e a Polícia Civil do DF (PCDF) atuem de forma conjunta para investigar e punir os receptadores dos cabos furtados.
“Se a PCDF consegue desvendar crimes complexos, por que não consegue identificar quem está comprando esse material roubado? O combate ao receptador é o primeiro passo para interromper essa cadeia criminosa”, desabafa um morador.
Por fim, a população pede mais segurança, agilidade na solução dos problemas e investigação rigorosa para que esses furtos não se tornem um prejuízo recorrente.
Por: Rafaella Iack.
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