Mesmo MEC incluindo professores com prioridade, não há data prevista para vacinação no DF

 

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, na noite de quinta-feira (4) afirmou que conseguiu incluir os professores no Plano Nacional de Vacinação. Na nota divulgada pelo MEC nesta sexta-feira (5), o gestor do ministério afirmou que enviou ofício à Casa Civil solicitando a inclusão de estudantes, professores e os demais profissionais da educação, com prioridade aos educadores do 1° e 2° ano do ensino fundamental. “A sugestão foi aceita e esses profissionais foram incluídos no grupo prioritário para receber a vacinação”, disse o MEC.

Apesar da decisão, os profissionais da educação das redes privada e pública no Distrito Federal não têm data prevista para receber as doses do imunizante contra a Covid-19. A situação da saúde na capital federal, gerida pelo secretário de saúde, Osnei Okumoto, é de priorizar idosos e garantir a aplicação da segunda dose.

“A pasta vem adotando cautela na ampliação do grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19 justamente por entender a dificuldade na obtenção de doses de vacina neste momento e também a prioridade estratégica em se garantir a segunda dose da imunização contra a doença, o que já começou a ser feito no DF. Os grupos de vacinação serão ampliados conforme o recebimento de novas doses por parte do Ministério da Saúde”, disse a SES-DF.

 

Sindicatos da educação desconfiados

Recebendo a notícia com comemoração, o sentimento dentro do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) é de cautela e desconfiança. A diretora do sindicato, Rosilene Correa, afirma que não basta somente a inclusão do grupo dos profissionais da Educação no grupo, mas que haja efetividade e o “mínimo de segurança” para os educadores.

“Aguardamos que o governo tome providências imediatas para que essa vacina de fato chegue, porque não basta tomar a decisão de incluir no grupo, o que precisa é de atitude. Não dá para a gente continuar assistindo a morte de 2 mil pessoas por dia, achar que isso está normal, naturalizar a morte e achar que ainda nessas condições se pode testar o retorno às aulas”, disse.

Área associada ao Sinpro, o Sindicato dos Professores em Estabelecimento Particulares de Ensino (Sinproep-DF), gerida pelo diretor jurídico Rodrigo de Paula, comemorou a decisão, mas que haja ações concentras, ao invés de promessas.  “Comemoramos essa decisão, até porque os professores estão na linha de frente também. Principalmente aqui em Brasília, na rede particular, que nós voltamos às aulas em setembro e fizemos até um acordo na Justiça com protocolo de segurança”, disse.

“Esperamos que a gente tenha a vacina, não adianta também estar no grupo e não ter vacina, porque o ritmo de vacinação está muito lento. A gente torce para que o governo encontre uma solução para comprar o quanto antes essas vacinas e imunizar a categoria”, completou Rodrigo, ao portal de notícias Metrópoles.

 

Retorno das aulas na rede pública

Na expectativa da pasta da educação, o retorno das aulas de forma presencial de forma híbrida na rede pública daria início em 8 de março. Com o recuo do GDF pela alta na taxa de contaminação e colapso nas redes públicas e privadas de Saúde, as aulas para 486 mil alunos dos ensinos fundamental e médio estão mantidas para a data, mas apenas de forma virtual. Os colégios serão os responsáveis por cadastrar seus estudantes na plataforma Escola em Casa DF.

Atividades suspensas presencialmente desde 12 de março de 2020, o governador do DF, Ibaneis Rocha, trabalha com a expectativa de debater e analisar sobre o retorno das aulas em 23 de março, mas dependerá da situação de leitos da rede pública e privada e a taxa de contaminação esteja abaixo de 1,0 – quando o indicador é acima de 1,0, significa que a pandemia está crescendo.

 

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