Após dez anos de espera chega ao cinema  dia 2 de agosto MAMA MIA 2 – LÁ VAMOS NÓS DE NOVO.

Pra começar, Meryl Streep não está no filme. Só isso já me fez ficar com vontade de ir embora  logo nos primeiros cinco minutos de exibição, quando a gente descobre que a personagem Donna morreu. Como assim ?? Sem ela não tem a menor graça, afinal, Meryl brilhou na primeira versão e levou o longa sozinha com seu talento.

Os roteiristas então focaram no passado da personagem pra contar como tudo começou. Escolheram a atriz Lily James, que fez Cinderala, para ser a Donna jovem saindo da faculdade com suas melhores  amigas Rosie e Tanya e indo se aventurar pela Europa.  Lá ela conhece os três possíveis pais de sua filha, os bonitões Henry, Bill e Sam jovens e serelepes.

O elenco jovem se esforça muito para ser natural e causar empatia. Mas não consegue. O trio de amigas é completamente desconectado assim como os meninos que sofrem para conseguir mostrar química com a jovem Donna. Esse fato também foi me deixando impaciente durante toda a exibição.

Andy Garcia está no filme. Faz um personagem que não serve para nada a não ser para fazer par romântico com a mãe de Donna que aparece bem no finalzinho, interpretada pela cantora Cher que mais parece uma Drag Queen e jamais serviria para ser mãe de Meryl Streep.

Amanda Seyfried e Pierce Brosnan, Stellan Skarsgard e Colin Firth bem que tentam e teriam talento para levantar o filme, mas as cenas tristes não deixam isso acontecer e o que se vê é uma Sophie choramingona e um Sam depressivo. Não combina com o Mama Mia de dez anos atrás. Se fazer musical já pode ser chato se não houver um limite para a cantoria, imagina uma seleção de musicas do ABBA desconhecidas e melancólicas Só faz piorar o que já estava chato.

As coreografias do filme perderam a espontaneidade do original e estão excessivamente ensaiadas e produzidas e isso dá aquela sensação de falsidade, de forçar a barra. Não cola de jeito nenhum

E a direção de Old Parker (que também dirigiu o primeiro filme ) sem a parceria de Phyllida Lloyd pode ter ficado prejudicada.  A solução encontrada para passear entre o passado e presente é sempre igual, então fica enjoativa .

Mas, para minha quase alegria, Meryl faz uma pontinha ao final cantando uma musica com Amanda que a vê por pensamento. Nem com essa participação o filme conseguiu brilhar. Meryl em nada me lembrou a Donna do primeiro filme. Faltou energia. Parecia que ela estava deslocada naquela situação.

Enfim. Mama Mia 2- Lá Vamos Nós de Novo tem algumas poucas piadinhas para deixar o filme menos enfadonho. Mesmo assim, tive que fazer um esforço para achar graça.

Na minha opinão, forte candidato ao Framboesa de Ouro 2019.

Estreia prevista para 2 de agosto nos cinemas.

 

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