Mais um furto de cabos causa prejuízo e revolta na Rua 25 Norte, em Águas Claras
Na madrugada de quarta-feira (7), mais um furto de cabos elétricos atingiu residenciais na Rua 25 Norte, em Águas Claras. O crime, que ocorreu por volta das 3h da manhã, afetou diretamente o Condomínio Vitale e outros dois condomínios vizinhos, deixando parte da região sem energia pela manhã.
Segundo relatos dos porteiros, um pico de energia chamou a atenção. Ao verificarem os disjuntores e constatarem que o problema não era interno, checaram as câmeras e flagraram dois criminosos agindo do lado de fora dos prédios.
Ação rápida
Os bandidos, em dupla, quebraram o cadeado da subestação de energia e também destruíram a tampa e o concreto de um bueiro, onde estavam os cabos. O objetivo era claro: acessar rapidamente os fios e cortá-los para revenda ou troca por entorpecentes.
Mesmo com a fuga dos criminosos ao serem surpreendidos pelos porteiros, o furto gerou danos, embora menores do que em outras ocorrências recentes. Ainda assim, os moradores ficaram sem energia até às 9h30, quando a Neoenergia concluiu o reparo.
Novo registro
De acordo com a Neoenergia, na madrugada desta quinta-feira (8) houve mais um furto de cabos na Rua 25 Sul, lote 13. A empresa informou que o fornecimento de energia foi normalizado por volta das 13h.
Furtos recorrentes e impunidade
Esse tipo de crime tem se tornado frequente em Águas Claras. A população relata que a Polícia Militar age com rapidez, prende os envolvidos, mas eles acabam liberados nas audiências de custódia, voltando às ruas para cometer novos furtos em pouco tempo.
Segundo moradores e síndicos, a ação dos criminosos dura de 2 a 4 minutos e, nesse curto espaço de tempo, os indivíduos conseguem levar grande quantidade de cabos. Eles agem de forma rápida, durante a madrugada, quando o movimento nas ruas é menor.
Rondas e reforços
Moradores informaram que há rondas particulares da Neoenergia na região, mas nem isso tem sido suficiente para coibir os crimes. Por isso, síndicos de diversos condomínios estão se mobilizando para criar barreiras físicas e dificultar o acesso às instalações elétricas. Entre as medidas em estudo estão tampas reforçadas, grades de ferro e blindagem de acesso aos bueiros.
Moradores pedem penas mais severas
Além de medidas físicas, a população cobra uma resposta mais dura das autoridades e legisladores. Para muitos, enquanto não houver punições efetivas e prisão, o furto de cabos continuará sendo uma opção rentável e de baixo risco para criminosos.
“A impunidade transforma esse crime em um negócio. Eles sabem que serão liberados e voltam a agir dias depois”, disse um dos síndicos da região.
Enquanto isso, a sensação de insegurança cresce, e os moradores pedem que governo e parlamentares criem leis mais rigorosas para quem comete esse tipo de crime, que afeta diretamente o dia a dia de milhares de famílias.
Por: Rafaella Iack.
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