A mais nova integrante do The Voice Brasil 2018 é moradora de Águas Claras e nos deu uma entrevista exclusiva. Confira!

 

Carismática, jovem e gente como a gente. Essa é a Andressa Hayalla. A nova representante do Distrito Federal no The Voice Brasil 2018, já está conquistando todo o país. Começando pelos quatro técnicos que, de cara, se encantaram pela moça (que foi motivo de disputa entre eles). Mas não teve para ninguém, Andressa escolheu a Ivete para seguir no programa.

Nascida no Rio de Janeiro, município de Belford Roxo, ela chegou a Águas Claras há dois anos e, por enquanto, pretende continuar por aqui. Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Michel Teló e Lulu Santos, todos teceram elogios a moça. Andressa, literalmente dormiu no anonimato e acordou conhecida e admirada em todo o Brasil, “foi incrível. Eu não imaginava essa repercussão do público. A aceitação foi muito positiva e eu estou muito feliz com o que está acontecendo”, nos conta sorridente.

Moradora de Águas Claras, ela trabalhava na academia Corpo e Saúde e cantava em aniversários e casamentos. Conheça um pouco mais sobre essa menina mulher que tem muita história para contar e merece os nossos aplausos desde já.

 

Andressa Hayalla

 

DFAC: Como começou a sua história com a música?

Andressa: “Eu comecei a cantar com quatro anos na igreja, cantava em corais, no grupo das crianças… Todo o meu histórico de música veio através da minha família e principalmente da minha tia Jura, Juravoz. Todo mundo da família da minha mãe canta, é musico…. Então, eu tenho um histórico que veio através deles. Eu comecei na igreja pequenininha e eu fui crescendo nesse ritmo.

Quando eu fiz uns 12, 13 anos eu comecei a cantar com a minha tia, de fato. Ela, a Jura, faleceu em fevereiro deste ano, pouco antes de eu entrar para o programa. Quando mais nova, minha mãe cantava com ela. Ela e minha mãe eram uma dupla. Mas depois minha mãe casou, engravidou e parou de cantar. Então quando eu cresci acabei tomando o lugar da minha mãe, cantando com a minha tia. Como se houvesse sido uma substituição. Minha tia passou um bom período cantando sozinha, eu cresci e comecei a cantar com ela. Todo o meu histórico de música, tudo que eu sei de música, eu sei por conta da minha tia: Juravoz”.

 

Andressa Hayalla

DFAC: Então, como foi conciliar esse período de luto com a participação no programa?

Andressa: “Foi um baque muito grande para a nossa família. Eu já tinha entrado no processo seletivo no The Voice porque eu enviei o vídeo, ou seja, comecei o processo em dezembro de 2017. Ela ainda estava viva e tinha me apoiado em tudo. Agora quando eu fui classificada, ela não estava mais aqui. Ela faleceu em fevereiro e eu comecei fui convocada em maio. Então, até para eu tomar coragem de dar continuidade foi muito difícil. Porque a minha família estava e ainda está passando por um processo de luto muito grande, pois ninguém esperava essa morte. Engraçado, se você pegar as fotos oficiais do programa, eu estava com um casaquinho de brilho, que a produção me deu, que era idêntico ao dela. Quando me ofereceram esse casaco eu já peguei e interpretei como um sinal. Para mim foi um sinal de que ela estaria comigo no palco”.

 

 

DFAC: Seu nome é Andressa da Silva Tereza. De onde vem o sobrenome Hayalla?

Andressa: “O Hayalla veio da minha avó, Ieda, que é mãe da minha mãe. Então desde muito nova minha avó começou a me chamar de Andressa Hayalla, sem saber de nada. Ela só me chamava assim e ninguém sabia porque ela me chamava desse jeito. Quando eu fiz, acho que 12 anos, ela faleceu eu comecei a cantar com a minha tia. Foi quando comecei a usar esse sobrenome para homenagear a minha avó e desde então esse sobrenome ficou”.

 

DFAC: Você já participou de outros concursos?

Andressa: “Eu participei de um concurso chamado som gospel na 93FM. Na gravadora MK Music que é uma gravadora bem importante lá. Esse concurso me ajudou muito a perder o medo de participar dessas competições. Foi depois desse concurso, que eu tinha 18 anos, que comecei a levar isso como algo mais sério”.

 

DFAC: Foi quando você veio para Brasília?

Andressa: “Não, eu vim pra Brasília, para morar mesmo, vai fazer dois anos. Mas em 2015 eu passei em uma faculdade aqui, em gestão empresarial e controladoria, inclusive era aqui em Águas Claras. Mas eu tinha 17 anos e não me adaptei. Então voltei para o Rio. Quando terminei a faculdade lá (Recursos Humanos) minha mãe, que é cabelereira, recebeu uma proposta para trabalhar aqui com uma amiga. Então ela veio e depois eu decidi voltar para trabalhar aqui também. Quando cheguei no DF eu morei no Valparaíso e depois vim para cá”.

 

DFAC: Mas quando você começou a cantar profissionalmente aqui?

Andressa: “Antes de entrar para esse meio de academias eu passei por um breve período trabalhando em Taguatinga em uma loja de noivas. Teve um evento em que eu vendia o buffet e o aluguel de um salão de festas. Neste dia eles me chamaram para ser modelo desse evento. Só que algumas pessoas sabiam que eu cantava e nessa casa de noivas tinham uma escada, eles pediram para eu descer cantando e ali que a banda cerimonial de casamentos que eu canto hoje me achou.”

 

DFAC: Ainda trabalha cantando em casamentos?

Andressa: “Hoje eu faço menos. Porque a banda está em processo de mudança e em um novo formato. Mas ano passado fizemos muitos casamentos. Eu ainda continuo com eles. A “pra sempre casamentos””.

 

DFAC: Quanto a participação no programa, você imaginava que seria escolhida por todos os técnicos?

Andressa: “Não, a gente não espera. Eu gostei muito da escolha da música. Uma escolha feita em conjunto entre a produção e eu. Eu estava bem confortável com aquilo que eu ia fazer. Mas como eu sou muito ligada ao espiritual eu passei a semana inteira pedindo a Deus para me mostrar alguma coisa, um sinal… E eu não tive sinal de nada. Mas a minha irmã sonhou que Ivete e Carlinhos Brown viravam, mas ela só me contou no dia que eu fui gravar. Mas eu de fato não esperava. Fui para o palco confiante que eu faria um bom trabalho, mas eu não tinha ideia que as quatro cadeiras fossem virar. Jamais, nunca, nunca, nunca…”

 

DFAC: Mas porque escolheu a Ivete Sangalo?

Andressa: “Eu escolhi a Ivete porque eu já tinha em mente que o primeiro técnico que virasse seria a pessoa que eu ia escolher. Porque foi a primeira pessoa que deu o start e gostou do que eu estava fazendo. Então já uniu o útil ao agradável porque eu amo a Ivete e quando ela virou eu falei: pronto!”

 

DFAC: Apesar de ter cantado música gospel por muitos anos, agora você optou por um samba. Porque?

Andressa: “Eu me sinto muito confortável cantando o que eu canto hoje. Então tenho consciência que pode ser que amanhã eu mude, mas hoje, eu gostaria de dar continuidade em um trabalho no pagode. A minha família é de sambistas. Meu avô, hoje é pastor, mas ele foi sambista. Os meus tios, a minha mãe, amam samba… Só que eu nunca havia parado para pensar que esse poderia ser um bom caminho para mim também. Até eu começar a realmente ver que esse pagode mais atual tem muito a ver comigo. As letras, as músicas, o swing, o estilo musical…. Eu, pretendo seguir essa linha no decorrer e após o programa. Mas, eu não posso contar quais são as músicas que eu vou cantar na próxima fase”.

Então, vamos conferir o The Voice Brasil e torcer pela Andressa que já garantiu lugar na próxima etapa do programa.

 

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