O Distrito Federal já registrou mais de 660 casos de dengue em 2019. O aumento foi de mais que o dobro de casos com relação ao ano passado. A situação é considerada alarmante.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal registrou 666 casos de vítimas da dengue até a primeira semana de fevereiro de 2019. Inesperadamente, o número totalizou mais que o dobro do registrado no mesmo período de 2018, que foi de 267. Ademais, os dados mostram que, somente no início deste ano, o DF já contabilizou três mortes. Destes, dois são moradores do DF e uma pessoa de outro estado porém que recebeu atendimento nas unidades de saúde de Brasília. Ao passo que no ano passado, o DF teve apenas um óbito causado pela doença.
As cidades com maior número de registro foram: Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá e São Sebastião. Juntas, elas totalizaram 180 casos. As regiões de Águas Claras, Taguatinga, Vicente Pires, Samambaia e Recanto das Emas somaram 80 notificações. No último boletim divulgado, a vigilância admitiu que o aumento expressivo no número de casos prováveis de dengue até o momento é “preocupante”.
O que fazer?
O governo do DF anunciou, em janeiro, uma fiscalização através do uso de drones para identificar possíveis focos do Aedes aegypti em regiões do Distrito Federal. Nesse caso, a fiscalização ocorre inclusive em propriedades privadas que estejam sem abertura. Com o intuito de facilitar a fiscalização, esse método foi aprovado em 2017 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ademais, foi anunciado que 760 profissionais serão colocados nas ruas para fazer inspeções e dar orientações à população.
A comunidade pode colaborar com a prevenção de diversas formas como evitar deixar água parada em suas casa e condomínios. Dessa forma, é preciso estar atento o tempo todo não só na sua residencia como nos locais de proximidade. Além disso, uma boa dica é estar em contato com a vizinhança. Caso haja, por exemplo, mais de um caso de dengue em um local próximo, isso pode ser sinal de que há focos do mosquito ao redor. Neste caso, o melhor a se fazer é notificar acerca dos focos pelos telefones 160 ou 2017-1344.
*Com informações do portal G1. Foto por: Revista ABRALE
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