Um médico foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal na tarde da última terça-feira (15) suspeito de associação com tráfico de drogas. O cumprimento do mandado de prisão preventiva foi no consultório dele, que fica em um shopping do Octogonal. De acordo com a Polícia Civil, ele recebia comissões por intermediar a venda de drogas entre traficantes do DF e de Goiânia, em Goiás.

O delegado Leonardo de Castro da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil do DF (Foto: Elielton Lopes/G1)

O médico atuava como endocrinologista, mas, de acordo com o delegado da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) Leonardo de Castro, não tinha especialização na área. Ele também é formado em farmácia e mantinha consultórios em Brasília e na capital goiana. Há suspeita de que ele intermediava o tráfico há pelo menos cinco meses.

“Depois que o mandato de prisão foi expedido, ele sumiu. Não atendia mais no consultório de Brasília. Finalmente conseguimos marcar a consulta e efetuar a prisão”.

O médico levava uma vida confortável em Brasília. Morava em Águas Claras, andava em diferentes carros de luxo e ostentava “mulheres e baladas” nas redes sociais, de acordo com a polícia. O médico não envolvia os pacientes nos atos ilícitos. Se condenado, pode ficar de três a dez anos preso por associação ao tráfico.

A polícia prendeu o suspeito após marcar uma consulta na clínica dele, na Asa Norte. Ele ficou nervoso durante a abordagem e negou os crimes. Os agentes marcaram uma consulta, que custou R$ 600, e se passaram por clientes. O mandado de prisão contra ele havia sido expedido em julho.

Durante a investigação, a polícia descobriu que, em uma das transações, ele recebeu comissão de R$ 3 mil por “negociar” 1 kg de cocaína. À polícia, ele disse que era “apenas usuário de drogas” e que o envolvimento com os traficantes era apenas de amizade.

A polícia chegou ao médico após deflagrar a “Operação Finish”, que apreendeu 75 kg de maconha em maio deste ano. Três traficantes do DF e dois do GO foram presos na operação. O médico tinha associação com dois deles. A investigação contra o médico durou cerca de três meses.

Segundo a polícia, as drogas – maconha e cocaína –, que vinham de Goiânia, era comercializada principalmente na Asa Norte. O médico, em geral, não fazia o transporte da droga. Havia uma pessoa que trazia as “encomendas”. De acordo com as investigações, ele só fez a entrega de drogas uma vez, depois que chegou de Goiânia, até a casa do traficante.

Fonte: G1

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1 Comment

  • Assisti a matéria no DFTV e ele foi preso no Terraço Shopping onde tinha consultório. Inclusive a matéria foi feira lá.

    Rafael camargo 16.08.2017

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